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domingo, 5 de junho de 2011

NOVOS TEMPOS, GRANDES DESAFIOS


O crescimento vertiginoso das Assembleias de Deus fez dela a maior denominação evangélica no Brasil, com estimativas atuais de cerca de 20 milhões de membros, representando cerca de 40% da população evangélica brasileira. Sua atividade evangelística, educativa e social tem transformado e influenciado vidas e comunidades. De origem simples e humilde, as Assembleias de Deus hoje tem no rol de membros pessoas de todas as classes e níveis sociais. O seu tamanho tem chamado a atenção de políticos, do mercado e de outros "interessados".
Em pleno ano de celebração do Centenário, seus conflitos internos saíram de dentro das "quatro paredes" e ganharam dimensões jamais previstas. Em plena TV aberta, na internet e em outras mídias, a cada dia surge um fato novo. Para uns, esta realidade é vista com lamentos, enquanto que para outros, tal reverberação pode promover uma tomada de consciência de seus líderes e uma mudança significativa de atitude por parte dos mesmos.
O mover do Espírito nas Assembleias de Deus no Brasil, com todas as suas diferenças, peculiaridades regionais e locais, chega aos cem anos.
Vivenciando crises gravíssimas na política interna, na identidade denominacional e doutrinária, pergunto: até quando o Espírito de Deus continuará movendo-se entre nós? A resposta para questões tão complexas é simples.
Precisamos urgentemente nos arrepender de nossos pecados, e nos voltar para o Senhor. Tal atitude deve começar pela liderança da igreja. Sim, quando o Senhor resolveu corrigir as igrejas da Ásia (Ap 1.10-11), começou pelos líderes. Tem que começar pelo altar, diz o cântico.
Precisamos tomar a consciência de como nos encontramos na presença de Deus.
Precisamos lembrar de onde caímos, e de como abandonamos o primeiro amor (Ap 2.4-5).
Precisamos deixar de lançar tropeços, abandonando as doutrinas e práticas mercadológicas, imorais e abomináveis (Ap 2.14-15).
Precisamos assumir uma postura firme e não tolerarmos os falsos profetas e profetisas, que enganosamente promovem a prostituição espiritual e carnal (Ap 2.20-21).
Precisamos lembrar do que temos recebido e ouvido, guardar e arrependermo-nos. Ter nome de quem vive e estar morto é uma condição deplorável (Ap 3.1, 3).
Precisamos abandonar a mornidão e a indiferença, para que não sejamos vomitados pelo Senhor (Ap 3.16)
Precisamos ouvir a voz do Espírito, e deixar que ele retome o controle e a direção total de nossas vidas e desta igreja centenária.
Eis o nosso grande desafio.
Eis a nossa única esperança de sobrevivência espiritual e denominacional.
Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.

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